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Arritmias são alterações no ritmo cardíaco normal. Com isso, os batimentos podem ser mais lentos do que o normal, bradicardia, ou mais rápidos do que o normal, taquicardia.
Algumas arritmias são passageiras, ou seja, depois de um período, o ritmo cardíaco é normalizado. É o caso de quando realizamos alguma atividade física ou esforços acima do normal, por exemplo.
Porém, existem as arritmias que são uma condição, ou seja, o paciente mantém o ritmo mais acelerado ou mais lento frequentemente.
Para saber como são causadas essas arritmias, confira o conteúdo exclusivo que preparamos para você!
O que são as arritmias?
Conforme visto acima, as arritmias acontecem quando as batidas do coração estão desreguladas, ou seja, elas não estão acontecendo no ritmo ideal para o momento.
O desequilíbrio dessas batidas pode estar ligado a fatores físicos, como doenças ou problemas que o paciente possa ter, ou até mesmo por fatores psicológicos, como estresse e ansiedade.
As arritmias podem acontecer de duas maneiras: A primeira delas é a taquicardia, que ocorre quando as batidas estão mais aceleradas do que deveriam ser.
Já a segunda é a bradicardia, que ocorre quando as batidas do coração estão acontecendo de maneira mais lenta do que o ideal.
É considerado o ritmo sinusal, ou seja, o ritmo normal, corações com batimentos entre 60 e 100 batimentos por minuto. Quando o número fica abaixo de 60, é considerado bradicardia. Já quando fica acima de 100 batimentos é a taquicardia.
Sintomas gerados pela arritmia
Dependendo do quadro de saúde do paciente, diferentes tipos de sintomas podem ser apresentados pelo corpo.
Alguns dos sintomas mais comuns que uma pessoa pode ter quando está com um quadro de arritmia são:
- Palpitações no coração que podem durar segundos ou até mesmo semanas seguidas;
- Quedas de pressão;
- Fadiga constante;
- Falta de ar;
- Enjoos e vertigens que podem piorar ao passar do tempo.
Fatores de risco das arritmias
Existem razões para que um paciente desenvolva um quadro de arritmia, um dos principais motivos é o sedentarismo. A falta de exercício físico pode gerar uma falta de condicionamento para o coração, que começa a sair do ritmo sinusal, ou seja, do ritmo normal.
Além disso, conforme falamos acima, o estresse e a ansiedade também podem gerar sintomas dessa doença.
Isso porque, diante dessas situações, o corpo ativa um mecanismo de defesa e libera mais hormônios de adrenalina, que faz com que o coração bata mais rápido para bombear mais sangue para o organismo.
Além disso, existem outras razões que são fatores de risco para o aparecimento de uma arritmia. As principais são:
- Tabagismo;
- Sobrepeso e obesidade;
- Apneia do sono;
- Exageros na ingestão de bebidas alcoólicas;
- Distúrbios de tireoide;
- Hipertensão;
- Diabetes.
Como acontece o diagnóstico de arritmia?
O paciente deve procurar um médico especializado caso sinta uma aceleração incomum do coração ou caso comece a ter problemas na qualidade de vida, como queda de pressão em atividades físicas ou durante o dia em geral.
Para que o diagnóstico de arritmia seja confirmado, é comum que o médico peça um exame de eletrocardiograma, exames focados na cadência do coração, entre outros exames adicionais.
Tratamento para arritmias
Caso o diagnóstico de arritmia seja confirmado, o primeiro passo é controlar os fatores que estão gerando esse problema.
Caso seja estresse ou ansiedade, por exemplo, o método que pode ser indicado é a combinação de tratamento psicológico com medicamentos antiarrítmicos.
Já quando a arritmia é causada por consequência de outras doenças, o mais indicado é tratar a causa primária.
Apenas em casos mais graves, a indicação para tratamento das arritmias acontece com um procedimento cirúrgico, porém, esse não é um cenário comum.
Como prevenir as arritmias?
É essencial que você tenha uma rotina saudável e equilibrada para conseguir evitar essa doença. Como podemos ver, a obesidade e problemas relacionados ao peso são os maiores fatores de risco, uma vez que o coração precisa trabalhar mais do que o necessário para manter o corpo em funcionamento.
Portanto, procure se alimentar corretamente e fazer exercícios físicos regularmente. Essa prática não evita apenas as arritmias, como previne a aparição de outras doenças, como a hipertensão, colesterol elevado, entre outras.
Em casos de problemas emocionais, o mais recomendado é que o paciente procure especialistas da área para acompanhamento e tratamento de qualquer tipo de doença.
Para que mais pessoas previnam-se contra as arritmias, que tal compartilhar esse conteúdo em suas redes sociais?