Sumário
O controle da hipertensão arterial é essencial para manter a saúde não só do coração, mas também das demais regiões do corpo, que precisam de um equilíbrio da pressão para funcionarem perfeitamente.
Tendo em vista que mais de 30% dos brasileiros sofrem com essa doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), se conscientizar e aprender como prevenir a hipertensão arterial pode evitar consequências graves, como AVC (acidente vascular cerebral, comumente conhecido como derrame).
Então, caso você sofra com a hipertensão ou conheça alguém que a tenha, confira o conteúdo exclusivo que preparamos para você!
O que é a hipertensão arterial?
A Hipertensão arterial é conhecida popularmente como pressão alta. Essa doença é silenciosa e potencialmente fatal em casos onde as medidas preventivas e controladoras não são tomadas.
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra a parede das artérias, quando elevada, ela prejudica a função das artérias do corpo, que é o de distribuição de nutrientes e oxigênio.
Perigos da hipertensão arterial
A pressão arterial elevada, na maioria das vezes, não causa sintomas inicialmente, e por isso passa despercebida, mas apesar de silenciosa, ela pode ser devastadora. As artérias, sob alta pressão, enrijecem e isso, com o tempo, dificulta o trabalho das artérias e as enfraquece, ficando vulneráveis à obstrução.
Algumas pessoas podem sentir sintomas brandos, como dor de cabeça, tontura e mal estar, em outras situações a hipertensão pode trazer graves doenças cardiovasculares, renais e do sistema nervoso central.
O que causa a hipertensão arterial?
Existem algumas causas para a hipertensão arterial se desenvolver. A primeira delas é o fator hereditário. Ou seja, pessoas com hipertensos na família estão mais propícias a apresentarem um quadro da doença.
Apesar de não ser algo garantido, as chances de um paciente desenvolver a hipertensão quando há um histórico familiar são maiores, comparado com alguém que não tenha nenhum caso na família.
Outro causador da doença é a obesidade. Isso porque uma pessoa obesa apresenta diversas alterações hormonais. Entre essas alterações estão o aumento dos níveis de insulina e a retenção de sódio pelo rim, o que contribui para a hipertensão arterial.
Por fim, pessoas idosas são mais propícias a desenvolverem a hipertensão, já que as suas artérias perdem a elasticidade com o passar do tempo.
Importância do controle da hipertensão
A hipertensão é um quadro de saúde que afeta todo o corpo, já que o sistema cardiovascular é fundamental para o funcionamento adequado de todo o organismo.
Se o paciente já apresenta um histórico de pressão alta familiar, é obeso ou idoso, é muito importante o controle ou prevenção da doença, uma vez que ela pode piorar com o tempo e causar complicações graves.
Entre as complicações da hipertensão arterial, podemos citar:
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Infarto agudo do miocárdio;
- Insuficiência renal;
- Insuficiência cardíaca;
- Doença vascular periférica;
- Retinopatia hipertensiva.
A hipertensão é responsável por 45% das mortes de etiologia cardíaca e 51% das mortes causadas por acidente vascular encefálico. Por isso, o seu controle e prevenção é extremamente necessário.
Como prevenir a hipertensão arterial?
A dica mais importante é cuidar da alimentação, principalmente com uma dieta pobre em sal, uma vez que a pressão arterial pode ser causada ou agravada pelo alto consumo de sal, que retém água, o que perpetua o sistema de hipertensão. Vale ressaltar que uma dieta balanceada, com controle adequado do peso também é fundamental, já que a hipertensão está intimamente relacionada à obesidade.
Dessa forma, evite o consumo excessivo de sal, de comidas industrializadas e de carboidratos simples, como o açúcar e farinha branca. Prefira sempre o consumo de alimentos naturais, como frutas e verduras e alimentos integraiss.
Ter uma rotina de exercícios físicos também ajuda a prevenir a hipertensão, assim como não consumir álcool e não fumar.
Por fim, a hipertensão é uma doença silenciosa no começo, ou seja, não apresenta sintomas. Por isso, é importante manter consultas regulares com um cardiologista de confiança, de modo a diagnosticá-la e tratá-la antes que ela traga consequências graves à saúde.