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As doenças congênitas são doenças que surgem durante a formação do feto durante a gestação e podem trazer consequências durante toda a vida do paciente.
Mas, mesmo que sejam formadas durante a gestação, existem formas de evitar essas doenças e minimizar as chances dessas mutações e problemas genéticos durante o período de desenvolvimento do feto.
Para saber mais sobre doenças congênitas, confira o conteúdo exclusivo que preparamos para você!
O que são as doenças congênitas?
Conforme falado acima, as doenças congênitas ocorrem durante a formação do feto na barriga da mãe. Essas alterações podem atingir diversas partes do corpo da criança.
Isso quer dizer que, o desenvolvimento completo que deveria ocorrer durante esse período de tempo, é atrapalhado por alguma malformação.
As doenças congênitas podem se manifestar e serem diagnosticadas ainda na gestação ou até mesmo depois do nascimento.
Ossos, músculos ou até mesmo os órgãos, como o coração, podem ser atingidos por essas doenças.
Conheça as causas das doenças congênitas
Existem duas causas principais que causam as doenças congênitas. Veja quais são elas e entenda como elas funcionam a seguir:
Genética
A genética, no momento da concepção, é uma das causas de doenças congênitas acontecerem. Isso ocorre nas primeiras 4 semanas da gestação, onde os genes e todos os fatores que envolvem a formação básica do feto são definidos.
Depois dessas quatro semanas, as características do bebe começam a ser formadas e ele começa a se desenvolver. No entanto, nesta fase de alterações de cromossomos, podem ocorrer mutações ou defeitos genéticos.
As principais doenças congênitas genéticas são:
- Síndrome de Down;
- Cardiopatias congênitas;
- Lábio leporino;
- Espinha bífida;
- Síndrome de Edwards.
Fatores ambientais
Quando falamos em fatores ambientais, estamos falando das situações que o feto é exposto no período da gestação no corpo da mãe.
Alguns fatores externos que causam doenças congênitas são:
- Uso de remédios durante a gestação;
- Deficiência de ácido fólico;
- Ingestão excessiva de vitamina A;
- Infecções maternas, como toxoplasmose, sífilis, clamídia, rubéola, catapora- citomegalovírus, Zika ou infecção pelo HIV;
- Diabetes gestacional.
Tipos de doenças congênitas
Existem muitas doenças desse tipo que foram identificadas ao longo dos anos pelos médicos. Veja algumas delas:
- Síndrome de Down;
- Síndrome do X frágil;
- Doença de Huntington;
- Síndrome de Klinefelter;
- Síndrome de Marfan;
- Anemia falciforme;
- Hemofilia;
- Daltonismo;
- Defeito na formação do tubo neural;
- Espinha bífida;
- Anencefalia, microcefalia ou hidrocefalia.
Métodos de tratamento para doenças congênitas
Os tratamentos para doenças congênitas podem variar de acordo com o tipo da doença, condição de saúde do paciente, como os sintomas influenciam, entre outros.
Em casos onde a doença congênita não atrapalha a qualidade de vida do paciente, o tratamento mais indicado é o acompanhamento médico regular.
Além disso, em casos mais brandos, as doenças congênitas podem ser tratadas com medicamentos e monitoramento frequente.
Em casos mais graves, é necessária uma intervenção médica, que pode ser um procedimento minimamente invasivo ou a cirurgia.
Mas, é importante lembrar que os tratamentos não fazem as correções genéticas e de cromossomos, apenas ajudam a aliviar os sintomas e as complicações que podem acontecer no corpo do paciente.
Aprenda a se prevenir bem
Mesmo que as doenças congênitas aconteçam durante a formação do feto, existem algumas formas de prevenção, que podem ser feitas pelas gestantes.
A primeira delas é fazer o pré-natal completo, assim a mãe garante que o bebê terá todo o acompanhamento necessário durante o período de desenvolvimento.
Além disso, é importante seguir com o acompanhamento médico e tomar as vitaminas para ajudar na suplementação do organismo materno e do organismo do bebê.
Outra atitude que ajuda na prevenção de doenças congênitas, é a alimentação balanceada. Isso vai garantir o acúmulo de nutrientes e vitaminas importantes para o feto durante a gestação.
Por fim, evitar a exposição à radiação também é importante para evitar a formação de doenças congênitas.
